sexta-feira, 9 de julho de 2021

Camilo e prefeitos mostram ética na divulgação da aplicação de vacinas e controle da pandemia

 


O presidente Jair Bolsonaro usou sua força para centralizar a compra da vacina pelo governo federal. Toda vacina até aqui adquirida foi paga com recursos da união através do dinheiro carimbado saído dos cofres do Ministério da Saúde. Bolsonaro quer dizer ao Brasil em 2022 , ano eleitoral, que ele, seu vacinou o Brasil, mesmo com um ano de atraso. 


A estratégia do Planalto é combatida abertamente por governadores e prefeitos que consideram um custo muito alto de mortes para satisfazer um governante de plantão. E a acusação é o motivo de revolta dos gestores de estados e municípios que se sentem desconfortáveis com a manobra dos bolsonaristas para criminalizar estados e municípios.  A posição de Bolsonaro em dificultar a vacina como ficou claro em depoimentos na CPI da COVID-19 e, na outra ponta, governadores e sociedade implorando por vacina, gerou a derrocada momentânea do governo federal que pretende parar de   derreter após a queda de casos e redução da circulação do coronavírus entre os brasileiros. 


Acusados de gerar inquietações ao governo central, os governadores de todos os estados são atacados por bolsonarista como escondedores de vacina, de desvio de recursos e de terem criado consórcios para minar o sistema federal de aquisição de vacinas. 


Como se fosse um “cavalo de pau” no governo federal, testemunhas que depõem na CPI da COVID-19  no Senado Federal exibem claramente que o governo promoveu “boicote”, dificultou a compra de vacinas. O “Programa Nacional de Imunização” virou um nó na gestão do general Pazuello no Ministério da Saúde. Não sabemos o futuro da CPI da COVID-19 , mas é certo que fez estragos e desmascarou um esquema que previa retardar compras e intenções de comprar vacinas com clara pauta de recebimento de propina. A tensão entre governo e CPI esquentou a semana em Brasília. Os militares não se rebelaram por ver militares citados nas articulações para levar propina, mas sim pelo linguajar chulo do senador Osmar Aziz que generalizou sobre a força militar em cargos públicos possivelmente envolvidos em falcatruas. 


No Ceará, o governador Camilo Santana, o Prefeito Sarto e os 183 prefeitos exaltam a vacinação, o número de imunizados, o avanço que a vacina produziu na redução de casos, em atitude ética e republicana.  Os bolsonaristas  criaram uma batalha contra a vacina, contra a máscara e contra a campanha pelo isolamento social e aglomerações. Resta vender a ideia na qual vacinaram o Brasil, a oposição exibe o custo com número de mortos. O eleitor vai decidir em 2022 o destino do país que perdeu seus filhos para a pandemia.