sexta-feira, 25 de junho de 2021

Contra novas mortes evitáveis, depoentes na CPI defendem vacinação e lockdown

 


Para impedir que o Brasil registre outras milhares de “mortes evitáveis”, os participantes da reunião desta quinta-feira (24) da CPI da Pandemia defenderam a aceleração da vacinação e a adoção de medidas não farmacológicas como o lockdown

A diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil e representante do Grupo Alerta, Jurema Werneck, afirmou que diante da então desconhecida pandemia era justificável a defesa do uso de medicamentos sem comprovação científica, mas lembrou que os países já corrigiram suas rotas e descartaram essas e outras iniciativas ainda defendidas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

— Já no início do primeiro ano da pandemia, países corrigiram sua rota. É urgente que a gente corrija a rota — apontou Jurema. 

Em resposta a Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre quais as medidas urgentes o Brasil precisa tomar, Hallal defendeu a vacinação de 1,5 milhão pessoas por dia, em média; e três semanas de lockdown para “começar a olhar a luz no fim do túnel”. Ele também enfatizou a necessidade de campanha para informar a importância da imunização com duas doses e alertou que as pessoas não devem escolher vacinas. 

Fonte: Agência Senado