quinta-feira, 13 de maio de 2021

Receita líquida do Hapvida cresce 11,8% e chega a R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre



O Hapvida registrou receita líquida de R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre de 2021, o que representa alta de 11,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O número de beneficiários cresceu 7,5%, com queda de 61,1% na sinistralidade e um EBTDA próximo à estabilidade, com leve baixa de 0,2%. Os dados foram divulgados na noite desta quarta-feira pela empresa.

“O primeiro trimestre de 2021 foi mais um período em que nossa disciplina operacional e a forte execução de nossos times estiveram em evidência. Esses primeiros três meses marcaram um início de ano desafiador com o agravamento da pandemia da Covid-19 no Brasil. Esse foi um período em que o Hapvida pôde mostrar toda a sua experiência e resiliência”, afirma Jorge Pinheiro no balanço.


Houve um aumento orgânico na base de beneficiários do grupo chegando a 318 mil pessoas com aumento relevante em Fortaleza, interior de SP, Recife, Salvador, Manaus, Belém e Natal. O incremento foi reforçado pelas aquisições da Medical e do Grupo São José. Esses empreendimentos renderam receita de R$45,7 milhões e R$46,1 milhões, respectivamente.


O grupo ainda arrecadou R$2,7 bilhões com ofertas de ações na bolsa de valores. O valor será empregado no fortalecimento das estruturas assistenciais próprias e de companhias recém adquiridas, para o financiamento de potenciais aquisições futuras.

Os custos assistenciais, ou despesas de caixa subiram 22,4%, chegando ao valor de R$ 1,42 bilhão. O índice que mede os custos operacionais em relação às receitas atingiu  atingiu 61,1%, aumento de 5,3 pontos percentuais. Muito desse crescimento se deve a despesas decorrentes da pandemia de covid-19. Por falar em covid, o grupo conta com 3.876 leitos hospitalares em operação, sendo 1.567 leitos para tratamento de doentes atingidos pelo novo coronavírus.


O resultado operacional que tem como parâmetro o lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda), R$ 466,8 milhões.

A atuação no segmento de assistência odontológica teve crescimento de 135 mil vidas em planos individuais e de 143 mil vidas em planos coletivo.

 

(O Otimista)