sábado, 8 de maio de 2021

Ciro Gomes denuncia desmonte das universidades públicas e hospitais universitários

 


“Sorrateiros, covardes, mas sanguinários. Bolsonaro, Guedes e seus cúmplices decidiram matar à míngua as universidades brasileiras. Querem mesmo fechar as universidades públicas, mas como não têm coragem de fazê-lo abertamente, estão cortando as verbas e as asfixiando pouco a pouco.


Em questão de meses, as universidades públicas não terão verbas nem mesmo para água e luz, como denuncia o jornal O Globo. Não surpreende que um governo que detesta os pobres, e que não hesita em liquidá-los pela fome, doença, violência e desemprego, queira agora privá-los do ensino superior.


Para que fique claro: o orçamento das universidades federais hoje é igual ao do ano de 2004. O grande problema é que hoje temos 18 universidades a mais e o dobro de estudantes que 18 anos atrás. 


Universidades como a UFRJ, no Rio de Janeiro, e a Unifesp, em São Paulo, podem fechar as portas. 50 hospitais universitários, que atendem milhares de pessoas todos os dias, inclusive pacientes com Covid, podem fechar as portas.


Em um momento de grave crise na saúde pública, em que a pesquisa, a ciência e a atenção hospitalar são fundamentais no enfrentamento à pandemia, encerrar as atividades das universidades é assinar a falência do Estado brasileiro em encontrar soluções para seus problemas e mais mortes de nossos irmãos e irmãs.


Já estou em contato com deputados e senadores das mais diferentes correntes, para que façamos uma pressão para uma mudança de rumo do governo Bolsonaro. Quem defende a educação, sabe a importância dessa nossa luta. Mas precisamos de apoio de toda a população.


Minha gente, onde está nosso espírito de luta? Nossa indignação tem que ser sair de dentro do peito e criar instrumentos concretos, e democráticos, de dar um basta nisto tudo. É hora de gritar: #EducaçãoOuMorte”