segunda-feira, 17 de maio de 2021

Camilo Santana lidera o grito de independência e liberdade dos governos estaduais e povo nordestino

 Não é de agora que alguns políticos nordestinos se apresentam como bajuladores de quem está no poder. É regra no Nordeste “puxar o saco” e “estender o pires por migalhas”. 

Nos últimos anos, os governadores da região nordestina assumiram papel de protagonismo no Brasil. É a região que mais  se desenvolve, mais cresce economicamente, tem os melhores índices de geração de emprego. Melhor, os gestores estaduais estão aproveitando as melhores oportunidades, como a aproximação com o continente europeu e os Estados Unidos.  O novo radar dos gestores construiu novas fronteiras econômicas e o caixa ficou mais robusto. 


Os governos estaduais deram o grito de independência. O consórcio de governadores nordestinos, para combater a Covid-19 e fazer compras coletivas, foi a demonstração clara dessa nova etapa política da região. Já se vão dois anos e cinco meses de boicote do governo Bolsonaro aos estados da região e o Nordeste segue com seus estados crescendo. Quem sabe em alguns anos teremos matriz energética, infraestrutura viária, comodites na agricultura , pecuária, avicultura e uma indústria do turismo forte. Reverter o analfabetismo é o único ponto que precisa ser atacado com mais rigor, já temos bons resultados a partir do Ceará que tem as melhores escolas públicas do país. 


Do ponto de vista político, a região nordeste deu demonstrações claras que pode sobreviver, sem a política do toma lá dá cá, nociva e perversamente usada para estimular a corrupção e a roubalheira oficial, em parceria com ladrões  fantasiados de  empresários. 


Infelizmente, a mudança que o Nordeste atravessa não penetrou na cabeça de todos os eleitores que seguem elegendo deputados e senadores que trocam seus mandatos por propinas ou emendas que negociam com prefeitos e empresários para ficar com até 20%. Veja o péssimo comportamento do presidente da Câmara Federal, Artur Lira. Em Alagoas, sua terra e base política, pediu a Bolsonaro para lhe consagrar como o “homem que consegue recursos” e Lira lhe presenteou mandando arquivar 150 pedidos de impeachment. Lira, em manobra arriscada, construiu no orçamento da união, um

Orçamento de R$ 3 bilhões para distribuir com aliados. O dinheiro será usado para aprovar projetos do governo e questionadores do presidente da república. Uma PEC para criar o voto de papel é um desses projetos. O mundo caminha para a tecnologia e o presidente quer a volta do papel. 


O governador cearense Camilo Santana lidera o movimento pela independência da região e o nascimento de uma nova era com leis que dividam a receita da nação entre estados de forma igual, justa e tendo o componente das desigualdades climáticas, ambientais e culturais. Nada mais justo. O consórcio de governadores, a decisão de comprar vacinas e outros insumos, barateando custos foi o primeiro grande passo para mudar a visão da sociedade, a firma de votar e harmonizar os poderes.