sábado, 1 de maio de 2021

Brasil, isolado pelo mundo, não recebe ajuda dos países como aconteceu com a Índia

 


O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo dramático ao mundo, por vacina, medicamentos e equipamentos para o combate a Covid-19. Foi a primeira participação do Brasil na sala de imprensa mundial da Organização Mundial de Saúde.  A articulação para inserir o Brasil de volta a OMS foi do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, responsável pela reconstrução das relações do Brasil no exterior. 


O episódio da Índia, que recebeu ajuda humanitária dos 50 países mais ricos, foi marcante para desgastar ainda mais a imagem do governo brasileiro que registrou uma segunda onda de Covid-19 maior que a Índia e não recebeu ajuda humanitária; só críticas por conta do desgaste do presidente Bolsonaro que consideram “negacionista” e responsável pelo descaso de não usar máscara, promover aglomeração e se negar a comprar vacina. 


Falando de forma pausada, o ministro da Saúde do Brasil, parecia se desculpar com o mundo. Para não se atritar com o presidente Bolsonaro, excluiu do seu pronunciamento citações sobre o trabalho dos governadores, prefeitos e do Congresso Nacional para combater o Coronavírus. 


O vexame brasileiro perante o mundo por não combater o desmatamento na Amazônia e desdenhar sobre mortes por Covid, causou repúdio nas autoridades das principais nações. O Brasil está isolado, é visto como um país fora do contexto, que maltrata parceiros como a China, Estados Unidos e todo continente europeu. Os ministros Ricardo Sales e Paulo Guedes e o próprio presidente Bolsonaro são mal vistos perante esses países. 


A fala do ministro pode ser interpretada como um pedido de desculpas, um gesto para reintegrar o Brasil ao restante do mundo, um mundo que cuida das pessoas, da natureza e pensa na evolução através da educação, da ciência e da democracia.