domingo, 2 de maio de 2021

Bolsonaro no 1º de maio: 'no passado, o que mais vimos eram camisas e bandeiras vermelhas'



O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) participou de forma virtual, neste sábado (1º), da abertura da ExpoZebu - Exposição Internacional de Gado Zebu - de Uberlândia-MG.


Elogio ao homem do campo

Bolsonaro enalteceu o trabalho do homem do campo, em especial, nesta época de pandemia e combate ao coronavírus.

"É motivo de honra e satisfação muito grande participar desse evento. Lembro-me de 2018 quando aí estive [em Uberlândia] reunido com nossos amigos, onde obtive um apoio excepcional no tocante a minha candidatura naquele ano. Senhores criadores, senhores pecuaristas, senhoras e senhores, e todos aqueles que nos acompanham por ocasião desse evento da 86ª ExpoZebu.


O homem do campo é um forte, não parou por ocasião da pandemia e continuaram estando na vanguarda da nossa economia. Vocês realmente seguraram, estão passando por um momento bastante difícil, mas a galhardia, a coragem, a persistência, o patriotismo de vocês', elogiou.


1º de maio e nacionalismo

Em referência ao Dia do Trabalho, o presidente afirmou que vivemos um novo momento, onde não estamos dominados pela esquerda. Fazendo uma referência direta aos tempos em que o Brasil era governado pelo PT (Partido dos Trabalhadores), primeiro pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2010) e depois por Dilma Roussef (2011 a 2016). Depois que Lula recuperou seu direito de concorrer a eleição, Bolsonaro tem 'cutucado' o opositor em quase todas as aparições.


"Esse momento também é muito importante, a final de contas, quando no passado, nessa data 1º de maio, o que nós mais vimos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas tremulando como que se aqui fosse um país socialista. Essa questão hoje mudou e bastante", reclamou.

Para o político, hoje vivemos um nacionalismo que exalta a bandeira nacional.


"Hoje estamos tendo o prazer e a satisfação de ver bandeiras verde e amarela por todo o nosso país. Homens e mulheres que trabalham de verdade e sabem que o bem maior que nós podemos ter em nossa pátria é a nossa liberdade. E a união dessas pessoas de bem que nós garantiremos, então, este nosso sagrado direito. Nós aqui preservamos o direito a propriedade privada.


Ela realmente é tudo para nós. Essa garantia, essa segurança é que nos dará a independência econômica e dias melhores ao nosso povo (...) Nosso Governo também poucas invasões tivemos no campo. Tivemos, então, a perspicácia de buscar minar recursos para o MST [Movimento dos Sem Terra]. Acabamos com repasses de ONGs [Organizações Não Governamentais] para eles. Então, eles [MST] perderam bastante força e deixaram de levar o terror ao campo", disse.



(Blastingnews)