quinta-feira, 29 de abril de 2021

Camilo afirma que “400 mil mortos são uma tragédia sem precedentes”



O Brasil atingiu nesta quinta-feira (29) uma nova marca da tragédia sanitária dos últimos 13 meses: ultrapassou as 400 mil vidas perdidas para a Covid-19. O assustador número, que reflete o fracasso brasileiro no combate à pandemia, traz um dado ainda mais triste e revelador: o ritmo das mortes pela doença no país quadruplicou. Ele nunca havia sido tão intenso.


Entre março e abril, foram 100 mil mortes registradas em apenas 36 dias. Ou seja, UMA EM CADA QUATRO PESSOAS que morreram pela doença no Brasil perdeu a vida nos últimos TRINTA E SEIS DIAS.

No início da tarde desta quinta, o total de mortos chegou 400.021, e o de casos confirmados, 14.541.806, segundo dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia no Brasil. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


A marca dos primeiros 100 mil óbitos no Brasil foi atingida quase 5 meses - 149 dias - após a primeira pessoa morrer pela doença no país. Dos 100 mil para os 200 mil, passaram-se outros 5 meses - 152 dias. Mas para chegar aos 300 mil, foram necessários somente 76 dias, número que agora caiu quase pela metade. 


O presidente do STF, Luiz Fux lamentou as mortes e disse quebrantava solidário com os brasileiros. Os presidentes da câmara e Senado dizem estar trabalhando para conseguir vacinas e unir o Brasil. O congresso europeu criticou o presidente Bolsonaro por ser “negacionista” e o governador do Ceará, Camilo Santana ao comentar as 400 mil mortes disse que se trata de “uma tragedia sem precedentes”. O governador se solidarizou com as famílias e pediu a sociedade pata seguir firme na luta e concluiu afirmado que “vidas sejam salvas”.