sexta-feira, 19 de março de 2021

Camilo combate o coronavírus e outra grave praga: as fake news

A primeira semana de isolamento mais rígido não foi fácil. A travessia exigiu ações fortes da fiscalização e posições enérgicas do governador Camilo Santana, em relação às mentiras, lançadas nas redes sociais, sobre um possível lockdowm total, com fechamento de supermercados, suspensão do transporte público e outros serviços essenciais, como entregas em domicílio. Sem falar nos alertas sobre possível falta de oxigênio.

Por falar nisso, o governo entrou em ação para socorrer prefeituras no abastecimento. A solução foi encontrada em questão de horas. Associação dos Prefeitos do Ceará (Aprece) levou o problema ao governador, que resolveu a questão. O Ceará é um dos maiores produtores de oxigênio do país. A operação por cilindros exige capatazia, movimentação e grandes deslocamentos de cilindros, o que torna  o serviço lento. Com a entrada em ação de técnicos, foi possível equacionar o problema. O oxigênio é a principal matéria prima de uma UTI. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está atravessando o pico da segunda onda do coronavírus, agora, com novas variantes e multidões de infectados, onde surgiu mais forte e com o agravante de ser ainda mais letal. Sem a vacina, a população fica mais exposta ao vírus e seus riscos. Por isso, o isolamento rígido. 

O ataque dos promotores de fake news segue. O governo agiu rápido, para desmontar a onda de boatos sobre o completo fechamento do comércio e dos serviços. O governador Camilo Santana fez pronunciamento, negando a possibilidade de promover um completo lockdown. 

Além das fake news, o governo do Ceará ainda está envolvido no plano de aquisição da vacina russa, a Sputinik V. O negócio foi praticamente fechado. O Ceará terá seis milhões de doses, pagas com o dinheiro do contribuinte. Os especialistas não enxergam outra saída para conter o vírus. 

Na semana tensa, também, surgiu um marcante fato político: a troca do ministro da Saúde. Um nordestino, da Paraíba, foi escolhido para substituir o general Pazuello, abatido pela base política do governo, o centrão. Ele saiu desgastado, debilitando ainda mais a imagem do presidente Bolsonaro. Marcelo Queiroga já entrou em cena, mas oficialmente Pazuello continua no cargo, até que seja exonerado pelo presidente e o ato de nomeação publicado no Diário Oficial. 

A temporada não está sendo fácil para governadores, prefeitos e o governo federal. Estamos assistindo a temporada de ajustes políticos, para se chegar ao denominador comum que é a compra urgente de vacinas para imunizar os brasileiros. O ministro Paulo Guedes sinalizou, claramente, que os tempos duros se foram, ao declarar que o dinheiro para comprar vacinas está liberado. A semana termina com a palavra chave em alta: esperança.