sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Temos vacina desenvolvida por cientistas do Instituto Butantan

O maior produtor de vacina da América Latina, o Instituto Butantan, está comemorando 112 anos, marcando na história da ciência mundial o desenvolvimento da vacina de maior eficácia no planeta, a Coronavac, em parceria com o laboratório Sinovac, sediado na China. 

A bandeira do Brasil está valorizada no planeta, graças aos cientistas brasileiros, conhecedores das mais modernas técnicas de desenvolvimento de vacina. O Butantan desenvolveu vacinas contra a varíola, a paralisia infantil, a febre amarela e a gripe. Agora, temos uma acreditada e com eficácia indiscutível. 

Na segunda-feira, o governador Camilo Santana fez um comentário rápido, mas cheio de otimimismo e esperança: “Está bem pertinho de termos a vacina”. Camilo sabia que o Instituto Butantan tinha chegado à fórmula ideal para salvar os brasileiros do coronavírus. 

A vacina foi viabilizada, através da parceria entre o governo de São Paulo, o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, que trocaram informações e testaram a vacina em vários grupos de profissionais de saúde, sem que houvesse qualquer rejeição. 

O governador paulista João Dória estava mergulhado, fugindo da linha de tiro, alvo predileto do bolsonarismo. “O calcinha apertada” emergiu, deu uma voadora, ao anunciar a mais eficaz vacina do mundo. Ele calou a oposição e os que negam a vacina é o Covid 19. Numa manobra política espetacular, cresce na opinião pública da sua terra e entre todos os brasileiros. 

A data do dia 25 de Janeiro para iniciar a vacinação em São Paulo foi planejada. O Brasil inteiro deve receber a vacina. A Anvisa disse sim. O Ministério da Saúde também, dirá sim, negociará a compra. Até porque a vacina do Butantan é a de menor preço e mais eficaz. Segundo Dimas Covas, presidente do instituto, a vacina não pertence ao Dória ou aos chineses. É do “Butantan e do Brasil”.

A turbulência política fez o Brasil perder tempo. O Ministério da Saúde, na saga de não resolver e, sim, criar dificuldades está de mãos atadas. Não tem seringas. O Brasil tem vacinas, mas não tem como imunizar os brasileiros. O consórcio de governadores do Nordeste está viabilizando a compra de seringas junto aos empresários chineses. 

Não se sabe ao certo porque o governo brasileiro odeia tanto os chineses, as empresas e os produtos da China. Mas, não existe, no planeta, quem tenha mais produtos prontos na área hospitalar. Cerca de 95% de toda linha para área da saúde é produzida em território chinês. Não existe outra opção, tem que se consumir o que eles produzem. O Brasil, ao invés de criticar, poderia financiar e estimular a indústria nacional a entrar nesse segmento. 

O importante, agora, é se apegar ao que temos, nos unir, cobrar dos governantes a urgente vacinação. O Brasil tem vacina.