segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O custo político de se negar a existência dos riscos da Covid 19

A palavra pandemia é aplicada quando uma doença atravessa continentes, se universaliza. É o caso da Covid 19. Pois bem. Essa doença parou o mundo, destruiu famílias, arruinou empresas, economias pelo planeta. O mundo assistiu as cidades mais populosas e importantes do mundo com ruas vazias, fábricas fechadas e cadáveres nas ruas ou sendo lançados em valas. Todo esse cenário está na memória de todos. 

Como a sociedade é cheia de pessoas que promovem o contraditório, em vários países, estados e municípios têm os que negam a existência da pandemia, outros ironizam, mas existem os que tratam o tema com a devida responsabilidade. 

Nesta segunda-feira, Belo Horizonte e Manaus estão iniciando o fechamento completo, decretando o isolamento social, por conta do aumento dos casos de Covid 19 e de mortos. Faltou responsabilidade. Os gestores não atentaram para o simples: a doença um dia chegaria de volta, no mesmo formato que varreu o planeta.

O anúncio da vacina, com alto índice de eficácia, fez a bolsa de valores disparar, empresários anunciaram investimentos e o ânimo da população melhorou.  São sinais  claros de otimismo, numa sociedade que, há quase um ano, foge do monstro chamado coronavírus. 

As primeiras vacinas devem ser aplicadas, dia 25 de janeiro, em profissionais de saúde de São Paulo, Estado com maior número de casos e de mortos. Será a retribuição pela dedicação ao cuidar de milhões de contaminados. O procedimento está correto. 

Aos que negaram a doença, aqueles que não acreditavam que o homem não seria capaz de vencer o desafio de descobrir um imunizante em tempo recorde, fica a lição, na qual o ser humano é capaz de tudo, inclusive, de lutar pela sobrevivência.

Na política, vence quem sabe unir, construir, somar. A corrente popular pela vacina deu certo. Nossos cientistas conseguiram o antídoto que vai fazer a vida voltar e a esperança continuar entre nós.  Aos negacionistas, fica o convite para receber a vacina. É o perdão.