sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Maracanaú receberá penitenciária modelo

Uma prisão, onde o condenado trabalha, estuda, pratica esportes, recebe orientação espiritual e a reincidência é muito menor (8%) em comparação com as cadeias tradicionais (95%). O preso, também, tem liberdade para fazer a própria comida e não é vigiado, nem por policiais penais.

Este é um modelo pouco conhecido da população, mas em funcionamento há quase 50 anos, não só no Brasil como em outros 17 países. Segundo o presidente da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados no Ceará (APAC), França da Silva, este modelo de prisão será implementado, em breve, no município de Maracanaú, cidade da Região Metropolitana de Fortaleza. “Vai começar com poucos presos e poderá chegar a 200 condenados”, diz o presidente da APAC, que visitou, recentemente, em comitiva, uma prisão com estes métodos em Itaúna, Minas Gerais, acompanhado do secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque.