domingo, 15 de novembro de 2020

País tem, pela primeira vez, em sua história, eleições em meio a uma pandemia


O país, pela primeira vez em sua história, tem uma eleição municipal, em todo o território nacional, em meio a uma pandemia, a de Covid-19. 

O primeiro turno da eleição municipal, marcado, em princípio, para o dia 3 de outubro, teve, em julho, a primeira decisão formal sobre o tema. A Emenda Constitucional 107 adiou as eleições por um mês, estabelecendo o dia 15 de novembro para a realização do primeiro turno e 29 de novembro de 2020 para o segundo turno.  

Apenas o Distrito Federal e Fernando de Noronha não participam dessas eleições, por serem distritos e terem outro tipo de calendário eleitoral. Macapá, no Amapá, também não terá eleição hoje, devido ao apagão, que já dura mais de 12 dias. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) constituiu, em julho, a Consultoria Sanitária para elaborar o Plano de Segurança Sanitária do processo eleitoral de 2020, formada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio Libanês. Para hoje, o dia da eleição, entre as medidas gerais adotadas pelo TSE, estão a mudança de horário da votação, ampliando por mais uma hora, sendo, portanto, das 7h às 17h. 

Além disso, foi estabelecido horário preferencial para que eleitores maiores de 60 anos possam votar das 7h às 10h da manhã, por serem mais suscetíveis ao novo coronavírus. O Rio de Janeiro, tem dez municípios com mais de 200 mil eleitores, sendo a capital fluminense, o segundo maior colégio eleitoral do país, com 4.851.887 .

No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) estará montado o quartel general da operação, com todos os órgãos envolvidos na segurança, estarão reunidos. Uma novidade nesta eleição será o uso de drones pelas polícias Federal e Militar.