segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Por que as campanhas eleitorais?

As campanhas eleitorais marcam a trajetória de partidos e líderes políticos nas comunidades, cidades, estados e países. No Brasil, Quintino Bocaiúva foi o primeiro idealizador de uma campanha, ao promover a derrubada da Monarquia, em 1870. O Rio de Janeiro, sede do governo, sempre foi o centro político brasileiro. Nos últimos anos, tem sido o centro da corrupção do país, claro, “linkado” com Brasília.

A campanha eleitoral tem muitas simbologias, sendo a maior delas o compromisso dos candidatos, as promessas a serem cumpridas, em caso de vitória. O discurso vira realidade, o compromisso de torna público, invariavelmente, terá que ser cumprido. 

A política é feita por meio de comícios. Em Roma, no século VIII, já era assim. A sofisticação foi a maior novidade. Quanto mais democracia mais amplitude para os comícios, que deixaram de ser realizados em ambientes pequenos e ganharam praças, ambientes gigantescos. A pauta é a mesma: prometer, jurar melhorar o que está sendo feito e acabar com o que está errado.

A vida moderna levou para o rádio, a TV e, agora, para a internet a discussão política. São os palanques eletrônicos. No Brasil, o estado financia. Na Europa e Estados Unidos, o partido ou o candidato pagam a conta.

Se pegarmos uma cidade como Fortaleza, é possível observar o quanto mudou e melhorou. É o resultado das promessas e compromissos. O prefeito Roberto Cláudio praticamente redesenhou a capital cearense, ao mudar o modal de mobilidade, construir ambientes para aumentar o fluxo de turismo, corredores para ambientes de negócios, escolas de tempo integral, rede hospitalar e atendimento aos pobres. A cobrança do eleitor é fundamental, no processo. Em 2016, na campanha de reeleição, Roberto Cláudio prometeu construir, num anexo só do Frotão, o IJF 2. Entregou o hospital. Prometeu a Nova Beira Mar, está concluindo. A campanha eleitoral nos oferece garantias. Sua importância é vital para a democracia, para os candidatos e, principalmente, para o eleitor.

Trata-se da festa da democracia, da liberdade, o encontro do seu líder com seu povo. Por isso, é apaixonante. Não se pode esquecer o peso dos comícios, que derrubam ditaduras, governos corruptos e ajudam a restabelecer e reerguer nações.

O grande papel do eleitor é avaliar o que prometem e, se possível, a entrega. Também, avaliar se o candidato é confiável, capaz de executar a missão que lhe pode ser atribuída. E, nos tempos atuais, saber se a cidade está sendo entregue a alguém sério, comprometido ou a uma quadrilha especializada em assaltar cofres públicos.