A vida em uma cidade exige compreensão. Numa metrópole como Fortaleza, gente de todo lugar chega em busca de emprego, qualidade de vida e fixa residência. A capital do Ceará cresce no ritmo mais frenético entre as demais do país. Mesmo assim, temos melhor qualidade de vida, se comparados com as grandes cidades nordestinas.
Estamos a menos de 60 dias da eleição. Fortaleza não pode ser maltratada pelo eleitor. É preciso escolher o melhor, é preciso avançar. Não podemos fazer apostas erradas.
Ao votar, o eleitor precisa pensar numa cidade melhor. Por exemplo, no turismo, que gera milhares de empregos, impostos. Precisa olhar no espelho a cidade que temos hoje, com mobilidade, ciclovias, faixa prioritária para ônibus, táxi. A maior estrutura hospitalar do Nordeste está em Fortaleza. Creches nos 121 bairros e escolas premiadas. Tudo isso não é obra de um prefeito, mas de uma comunidade que tem votado com cuidado, analisando cada pretendente e acertando na hora da urna. Cabe ao eleitor escolher quem avance.
Um fato marcante serve de exemplo. O incêndio do Centro do Fabricante, um prédio antigo, condenado por funcionar como funcionava, abrigando dezenas de boxes, uns sobre os outros. A Prefeitura estimulou shoppings populares fora daquela área, sendo alguns construídos. A classe política e líderes de entidades criaram movimentos para impedir o fim da feira da Zé Avelino, no formato em que é realizada.
A felicidade de um lugar está na opção dos seus moradores. Nossa capital tem uma receita menor do que as despesas. Segundo o orçamento do município, a arrecadação do IPTU não cobre os custos do IJF, um hospital que salva cerca de 330 mil vidas por ano. Não se pode deixar de injetar recursos nesse hospital. A causa é justa. No IJF, além dos excelentes profissionais, tem tudo, não falta uma seringa.
A campanha está começando. Leiam, vejam, avaliem, sejam livres, mas não esqueçam da responsabilidade do voto.