Um novo episódio da polêmica gestão da OAB-CE tem dominado as rodas de conversas dos advogados: a injustificável manutenção das portas fechadas das salas da instituição nos fóruns da capital.
Após vários dias decorridos da abertura do fórum Clóvis Beviláqua para o atendimento presencial aos advogados, a classe continua sem ter o suporte da sua instituição para formulação de petições de urgências ou para pesquisa.
O caos administrativo gerado pelo Presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, tem sido tão surpreendente, que o próprio Secretário Geral da instituição, Pedro Bruno Amorim, requereu por diversas vezes à Presidência da Ordem a abertura das salas, reconhecendo a importância da estrutura para a classe, sem ter, contudo, obtido êxito.
A Ordem Cearense, que recebeu a bagatela de R$600.000,00 do Conselho Federal para realização de ações de combate à pandemia, parece que vem se empenhando em adotar medidas que caminhem no sentido completamente contrário, com vistas a prejudicar a classe.
As diversas trapalhadas de Erinaldo Dantas, como compra de Hilux com dinheiro dos advogados, realização de festa do rubi virtual com pífia audiência e custos desastrosos com estrutura e banda, realização de um convênio com a UECE para destinar algumas poucas vagas de um mestrado não jurídico para advogados em data posterior ao término das inscrições, fechamento da sede da OAB-CE para a classe e, agora, a não abertura das salas dos advogados nos fóruns têm elevado a sua rejeição para patamares quase que irreversíveis.