Mesmo depois de ter abandonado um quarto de sua participação na Amazon Inc., como parte do divórcio no ano passado, Jeff Bezos quebrou seu próprio recorde anterior de homem mais rico do mundo.
De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, o ranking de bilionários da Bloomberg, a fortuna de Bezos alcançou US$ 171,6 bilhões, superando seu recorde anterior, de US$ 167,7 bilhões, em 4 de setembro de 2018. Considerando a cotação atual do dólar, de R$ 5,35, a fortuna chega a R$ 918,042 bilhões.
O bilionário ficou ainda mais rico depois que as ações da Amazon subiram 4,4%, batendo a máxima histórica de US$ 2.878,70 nos últimos dias. Apesar das polêmicas envolvendo denúncias de funcionários sobre supostos abusos da empresa, a varejista se beneficiou do aumento das vendas online durante a pandemia.
Só neste ano, Bezos adicionou US$ 56,7 bilhões à sua fortuna. Seu enriquecimento chama ainda mais atenção por acontecer justamente no momento em que o mundo passa pela sua pior crise econômica desde a Grande Depressão e milhões de pessoas perdem seus empregos nos Estados Unidos.
Depois de receber reclamações sobre o fim do pagamento extra durante a pandemia, a Amazon disse nesta semana que gastaria cerca de US$ 500 milhões para dar bônus individuais de US$ 500 à boa parte de seus funcionários que estão na linha de frente e, portanto, mais suscetíveis ao contágio pelo novo coronavírus.
Bezos é dono de 11% das ações da Amazon. A participação na empresa corresponde à maior parte do seu patrimônio.
Assim como o fundador da Amazon, boa parte dos maiores bilionários do mundo atua no setor de tecnologia, incluindo Bill Gates, da Microsoft, que está na segunda posição do ranking.
Veja a seguir quem são os dez primeiros colocados na lista dos bilionários da Bloomberg:
