domingo, 19 de julho de 2020

A disputa eleitoral na Grande Fortaleza



Paralela à pandemia, uma pauta está em andamento: a eleição municipal. Teremos boas disputas. O eleitor, um cardápio manjado, mas muito farto de opções.

A 108 dias das urnas, o quadro de candidaturas parece definido. A exceção é Fortaleza. Na capital, o PDT decidiu que só entra em cena após controlar a pandemia. Roberto Cláudio, prefeito de Fortaleza, presidente do PDT e responsável pela condução do partido para escolher um nome para substituí-lo, não sinaliza pressa para definição de um nome. 10 pré-candidatos estão na vitrine.

Na capital do Ceará, partidos aliados do prefeito vão lançar candidatos e puxar chapa para vereador. O motivo é o fim das coligações envolvendo candidaturas proporcionais. A oposição já lançou seus nomes. A direita bolsonarista, oficialmente, ainda não definiu para onde direcionar o voto. 

Os movimentos apontam para eleição com muitos candidatos em Caucaia e São Gonçalo, municípios que duplicaram suas receitas, com o surgimento do complexo industrial e portuário do Pecém.

Emoções, também, podem marcar as eleições em Maracanaú, onde o líder do governo Camilo vai enfrentar o deputado Roberto Pessoa (PSDB). Em Aquiraz, o atual prefeito Edson Sá terá que vencer a forte candidatura do deputado Bruno Gonçalves, apontado como vitorioso. 

Dois municípios, onde os prefeitos que concorrem à reeleição parecem ter sobra de popularidade e voto são: Eusébio, com Acilon Gonçalves, um médico de esquerda, gestor competente, correto e popular, e Pacatubano, com Carlomano Marques, um líder de centro- esquerda, também médico, perfil de probidade, gestão e liderança popular.

O governador Camilo Santana será, na Grande Fortaleza, um expressivo cabo eleitoral, pela popularidade que possui. Estamos, ainda, longe da data da eleição, mas o eleitor, que não entrou no debate, gosta da agitação e parece começar a compreender o que seja fake news, preferindo abraçar a verdade.