segunda-feira, 1 de junho de 2020

Prefeitura realiza pesquisa para mensurar a porcentagem da população já imune à Covid-19

Na noite desta segunda-feira (01/06), o prefeito Roberto Cláudio anunciou, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, novas ações de enfrentamento à Covid-19 na Capital. Por meio de medidas preventivas e assistenciais, o Município segue buscando mitigar a disseminação e os impactos provenientes da pandemia.

Objetivando assegurar maior controle epidemiológico, a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), realizam, ao longo desta semana, pesquisas para mensurar a porcentagem da população já imune à Covid-19.
Para a finalidade, equipes da Estratégia da Saúde da Família (ESF), em parceria com os agentes comunitários de saúde (ACS), estarão em campo de terça a sexta-feira. “As equipes rodarão com pesquisadores treinados para fazer o teste no sangue de cada um daqueles que forem eventualmente abordados e toparem participar”, esclareceu o Prefeito.

O Gestor elencou os benefícios estimados por meio da iniciativa. “Além de identificar os grupos que já desenvolveram os anticorpos, a medida auxiliará na identificação daqueles ainda passíveis à contaminação pelo novo coronavírus. Essa política é central para orientar condutas preventivas e assistenciais, além de nortear o processo lento e gradual das atividades cotidianas”, explicou.
Previamente testados e saudáveis, os pesquisadores sairão às ruas devidamente paramentados, utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Todos os pesquisadores foram testados para Covid-19 e estarão protegidos com EPIs para que esta não seja uma oportunidade e um risco de contaminação”, garantiu.
Roberto Cláudio convocou a população a aderir ao esforço. “Além de receber o resultado do próprio exame, quem topar participar irá colaborar com um dado essencial para orientar as nossas prioridades diante de um conjunto de ações de Saúde”, enfatizou.

Até o início da próxima semana, os indicadores devem estar compilados e organizados. “Esse número vai nos ajudar em relação ao tamanho do atual risco de contaminação da população. Essa informação, regionalizada, irá nos permitir reagir com eficiência”, pontuou.