sexta-feira, 22 de maio de 2020

Prefeito Roberto Cláudio revela queda na demanda dos serviços de saúde devido ao isolamento social

O prefeito Roberto Cláudio apresentou, nesta sexta-feira (22/05), em transmissão ao vivo pelas redes sociais, novos gráficos com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que mostram uma queda, nos últimos dias, na procura pelos serviços de saúde na rede pública devido à pandemia do novo coronavírus. A redução da demanda é, de acordo com o Gestor, uma consequência direta do isolamento social. 

Considerando o período entre 15 de abril e 21 de maio, o primeiro gráfico apresentado revelou, primeiramente, um aumento consistente na procura pelos 113 Postos de Saúde da Capital por conta da recomendação da gestão pela busca precoce de pacientes com síndromes gripais. A partir de 19 de maio, no entanto, houve um declínio constante no número de atendimentos, passando de 2.110 para 1.284, o que representa uma diminuição de cerca de 40%. O pico foi atingido no dia 11 de maio, com 2.139 atendimentos.

No mesmo período, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) municipais, o quadro é semelhante. Houve aumento na procura de pacientes com síndromes gripais na segunda quinzena de abril, porém, na primeira quinzena de maio, os dados já apontam uma redução, passando de 8.714 atendimentos para 3.147, um declínio de 64%.
“Isso demonstra que a gente precisa cumprir o isolamento social rígido até o dia 31 de maio. Isso vai ter como efeito prático menos pessoas adoecendo, precisando procurar uma emergência ou agravando o quadro, precisando de um leito de internação ou de UTI”, disse o Prefeito.

O último gráfico apresentado pelo Gestor mostra a adesão ao tratamento farmacológico precoce de casos suspeitos ou confirmados da Covid-19 nas Unidades de Atenção Primária em adultos. O estudo aponta o crescimento de 277% do uso do medicamento Prednisona, que é um corticóide, e de 305% da Azitromicina, antibiótico. Conforme Roberto Cláudio, o protocolo representa oportunidades para reduzir a gravidade de casos e evitar internações, caso seja administrado na primeira fase da doença.

Para a segunda quinzena de maio, a projeção da SMS mostra uma queda de cerca de 8% nos atendimentos médicos das síndromes respiratórias agudas, passando de 19.181 para 17.760.