domingo, 24 de maio de 2020

Políticos e empresários se tornaram prisioneiros de um vírus. Qual a saída?


Na história humana, a cruz é um símbolo em forma geométrica, com duas linhas ou barras, que se intersetam de forma perpendicular, remetendo a antiga forma de execução para criminosos ou mesmo inocentes, que um dia desafiaram os poder. Para os católicos, a cruz está ligada ao julgamento cruel imposto a Jesus, após traiçoeira denúncia de Judas. Na versão do homem moderno, a cruz continua a carregar o peso de sua simbologia, como forma de expiação dos seus pecados. Os religiosos atribuem a pandemia do coronavírus ao desafio que o ser humano precisa enfrentar, como cura para suas faltas, delitos, crimes. 

O ex-presidente Lula diz que Deus botou o Covid-19 para que todos saibam: o Estado é o verdadeiro resolvedor dos problemas do povo. Bolsonaro já pensa de forma inversa. Ele diz, sempre, que o coronavírus vai infectar 70% dos brasileiros e muitos morrerão. Os empresários estão tontos e perdidos, sem entender como um vírus pode aplicar nocaute ao mundo. 

A treva vai passar, quando o homem descobrir a vacina. Não é impossível, apenas questão de tempo. Os empresários vão ganhar dinheiro, com remédios, a vacina e a retomada da economia. Será necessário se adaptar ao novo modelo de vida, por algum tempo. Como a espécie humana se adequa rápido, deveremos seguir e voltar às rotinas de antes, com alguns jeitos do “novo normal”.

A política vai procurar novos formatos. Como  alguém que busque saídas para reduzir epidemias e surtos. Governantes eleitos terão que tratar o lixo, fazer esgoto, saneamento, ampliar o fornecimento d’água tratada e formatar estrutura hospitalar que atenda as demandas. 

O debate de direita, esquerda, centro, conservador ou populista poderá receber um fim. A pandemia já mostra, claramente, a sinalização para que o eleitor busque gestores. Será o momento de pensar na saúde, nas vidas e na economia, pela ordem