O governador Camilo Santana está em isolamento há 60 dias, portanto, desde que assinou o primeiro decreto, em 20 de março. A rotina do chefe do executivo cearense é puxada, com seguidas reuniões virtuais junto a assessores, secretários, deputados, prefeitos, presidentes de tribunais, movimentos sociais, entidades de classe e comitê de crise do coronavírus.
É difícil segurar a pressão por flexibilização da parte de grandes, médios e pequenos empresários. Para conter a insistência pela abertura do comércio, setores de serviço e indústria, o governo lançou um balanço do resultado conseguido com o isolamento social, que mostra quatro mil vidas poupadas.
No campo político, o governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio estão bem. Deputados, vereadores e prefeitos seguem apoiando medidas, implantando protocolos e em plena harmonia. A oposição está produzindo fake news, quando poderia oferecer propostas de correção, onde enxergasse erros ou falta de resultados.
"A prioridade são as vidas humanas e vamos seguir protocolos da ciência e da Organização Mundial da Saúde", reafirmou Camilo Santana, em sucessivas entrevistas, ao vivo, na noite de terça-feira, 19.
O secretário de Saúde , Dr. Cabeto, disse na segunda-feira, olhando para um Boeing carregado com 200 respiradores e equipamentos para profissionais de saúde, que, em breve, "o atendimento será de maior qualidade". A declaração bate com a fala do chefe da Casa Civil, Élcio Batista, para empresários, ao explicar que a flexibilização está em discussão e deve ser em "quatro ciclos" de períodos alternados.
A verdade é que Camilo e Roberto Cláudio conquistaram a opinião pública. Ninguém "tira o pé" de casa, como diz o adágio popular, sem a orientação de ambos. É o resultado do jogo da vida, do "Novo Normal".