quinta-feira, 30 de abril de 2020

O jornalismo brasileiro perde uma referência, Luiz Edgar de Andrade


Jovem, década de 80, desembarquei na redação da Rede Globo , no Rio de Janeiro, na categoria de foca, aprendiz. Mal acreditava que estava ali. O Chefe de Redação era o professor Luiz Edgar de Andrade, um experiente repórter , redator impecável , jornalista completo, além de exigente e profissional. O importante: sua voz era sempre mansa. 

Luiz Edgar de Andrade  comandava uma equipe de grifes
Cid Moreira, Sérgio Chapellin,!Fábio Perez, Ana Cristina Pinheiro e repórteres de ponta como Luiz Fernando Silva Pinto.

 O jornalista cearense Luís Edgar de Andrade (1931-2020), falecido nesta quarta-feira (29), aos 89 anos, foi vitimado pela covid-19.

Correspondente de guerra no Vietnã, escreveu o excelente romance “Bao chi, bao chi” (Rio de Janeiro : Objetiva, 2002), baseado na experiência que lá viveu.
Vale como sugestão de leitura. É a melhor homenagem que se poderá prestar a esse admirável conterrâneo, cuja vida e cuja obra engrandecem o Ceará e honram a imprensa brasileira.