A CDL de Fortaleza e outras entidades de classe representantes da economia cearense se reuniram nesta terça-feira, dia 17, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) para discutir os impactos do novo coronavírus para empresas e empregos no Estado. A iniciativa resultará na elaboração de um documento com proposições das entidades aos governos municipal e estadual. O objetivo é auxiliar na manutenção da saúde das pessoas e dos negócios neste momento de crise.
O documento com as proposições das entidades empresariais está sendo produzido e deverá ser entregue ao governador Camilo Santana e ao prefeito Roberto Cláudio na segunda-feira (23), durante reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus.
Assis Cavalcante, presidente da CDL de Fortaleza, ressalta que é importante minimizar os impactos econômicos provocados pela COVID-19. “Nós precisamos manter as pessoas empregadas. Porque sem empregos, as pessoas não compram, não acontece o varejo, não tem renda. E também não terá recolhimento de impostos. Todos perdemos”, afirma.
O líder varejista acrescenta ainda que as lojas do Centro de Fortaleza devem continuar abertas, mas com algumas variações de horário de acordo com a avaliação de cada lojista. Mas, o objetivo é que não fechem para não comprometer o emprego e a renda.
Participaram da reunião além do presidente da CDL de Fortaleza, o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Maurício Filizola; o presidente da Federação das Associações do Comércio, Indústria e Agropecuária do Ceará (Facic), Francisco Barreto; Manoel Cardoso Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves; o diretor da CDL Fortaleza, Riamburgo Ximenes; e o presidente do Conselho de Micro e Pequenas Empresas da FIEC, Lauro Chaves.