sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Agenor Neto se coloca à disposição para participar de negociações com militares


O deputado Agenor Neto (MDB) ocupou a tribuna do Plenário 13 de Maio, no segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (27/02), para se colocar à disposição do governador Camilo Santana no intuito de contribuir para a resolução da paralisação de militares no Ceará.

Ele lembrou que, ao terminar o encontro com Camilo, que comunicou o aumento aos militares, os deputados “saíram felizes” com a iniciativa. Na ocasião, segundo Agenor Neto, o governador também mostrou os números positivos das ações dos militares.

O parlamentar defendeu que o Ceará é exemplo para os municípios cearenses, o Brasil e até outros países. “Quero dizer que eu posso falar com propriedade, porque fui oposição ao governador no primeiro mandato e hoje apoio, porque o que me move é o reconhecimento pelo benefício do povo cearense”, argumenta.

Agenor Neto lembrou também que o governador Camilo autorizou que a Assembleia Legislativa intermediasse com a categoria para solucionar a questão. Ele lembrou que, na ocasião, participaram do encontro o Ministério Público, associações representantes do segmento e deputados estaduais da base e de oposição.

O parlamentar também se solidarizou com o senador licenciado Cid Gomes, baleado com dois disparos de arma de fogo em Sobral, na tarde desta quarta-feira (19/02). Ele pontuou que o senador é apaixonado pelo município e recebeu denúncias de pessoas desesperadas na cidade.

Segundo ele, a intenção de Cid Gomes era amenizar "as angústias" que estavam instaladas no município, tanto de quem estava nas ruas quanto no quartel, onde estavam reunidos os militares. “Ele foi conversar e, mais uma vez, colocou-se como autoridade que vai dialogar”, explicou.

Em aparte, os deputados Salmito (PDT) e Carlos Felipe (PCdoB) parabenizaram o discurso de Agenor Neto e se solidarizaram com o senador Cid Gomes. Para Carlos Felipe, a maioria dos policiais militares não concorda com a paralisação de grupos de policiais militares.