O presidente Bolsonaro está sempre construindo atritos. Ele foi, sempre, assim. Os cariocas o conhecem. Desqualificar o ministro Sérgio Moro tem sido sua agenda do ódio. Bolsonaro não perdoa o ministro Moro por conta do COAF, que identificou movimentações financeiras incompatíveis do seu filho, o senador Flávio Bolsonaro. Moro insistiu em transparência. Bolsonaro quer botar o caso embaixo do tapete.
Em Brasília, a frigideira está fervendo e a saída do ministro é uma questão de dias, segundo deputados, senadores e jornalistas. Bolsonaro, também, não aceita a alta popularidade de Moro, o que lhe causa mal estar.
Moro não precisa do emprego de ministro no governo Bolsonaro. Ele é uma estrela mundial, popular. É visto como um juiz que mandou para a cadeia líderes políticos importantes da América Latina, todos por roubalheira. Moro está construindo o caminho para presidir o Brasil, se Bolsonaro não lhe nomear para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).