quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Financiamento público de campanhas e partidos vira escândalo nacional

Se você perguntar a qualquer brasileiro o que ele acha dos Fundos Partidário e Eleitoral, ele responderá que é uma vergonha, uma nova forma de assaltar os cofres públicos. Já são cerca de R$ 1 bilhão, gastos em 2019, com o Fundo Partidário, e mais R$ 2 bilhões a serem sancionados para o Fundo Eleitoral em 2020. Ou seja, algo em torno de R$ 3 bilhões. É muita grana. Dinheiro que somado dava para sustentar meses de repasses do FPM para os 5.570 municípios brasileiros.

O fundo partidário é distribuído para 35 partidos manterem suas sedes e funcionamento. O PT leva quase R$ 500 milhões, juntamente com o PSL, partido que tem a segunda maior representação no Congresso Nacional, depois dos petistas. O Fundo Eleitoral, também, cairá na conta dos partidos para torrarem na campanha. 

Toda essa marmota foi criada, após escândalos como o mensalão, anões do orçamento e os efeitos da Lava Jato. O presidente Bolsonaro diz, abertamente, que não precisa de dinheiro público ou privado para bancar campanhas. “Não posso vetar, é a lei, o dinheiro é do TSE, que repassa aos partidos”.