O TCE, corte de contas que julga agentes públicos do Governo do Ceará e gestores dos 184 municípios cearenses, tem nos seus ambientes, atmosfera fria e o cheiro de pólvora prestes a explodir. Sua composição não é harmônica e seus dirigentes não sabem o que fazer com seis conselheiros em “disponibilidade”, que recebem sem trabalhar e atuam como defensores e acusadores, como se ainda tivessem toga. São a herança do falido TCM, extinto no nome, mas vivo no Diário Oficial. A sociedade reprova essa indefinição.
Quem conhece alguém punido? Quem tem notícia de um servidor castigado pelo julgamento do TCE? O tribunal é um túmulo, tudo é sigiloso. Nos bastidores da política, se conhecem as decisões, liberando corruptos para voltar agir. Mais nada. Até o Teodorico Menezes, que atuava como conselheiro e negociador de verbas públicas, está de volta e estuda candidatura em Pacajus, município que perdeu sua riqueza, quando passou a produzir corruptos. O TCE precisa*Cid criou a casa do PDT*
Cid Gomes é um político que olha na frente. Antes de decidir assumir o partido, escolheu uma sede nova, ampla, capaz de receber pessoas para conversar e, também, dispor de auditório para reuniões amplas. Pois bem. O PDT cresceu fisicamente e é enorme politicamente no Ceará.