quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Leônidas Cristino saúda Dia do Engenheiro e critica as privatizações da Eletrobras e Petrobras


O deputado federal Leônidas Cristino registrou nesta quarta-feira (11), no plenário da Câmara, o transcurso do Dia do Engenheiro, fez uma saudação ao 86º aniversário do Sistema Confea/CREA e criticou as privatizações. 

“Todos nós - profissionais de Engenharia, nossas entidades representativas e o Congresso Nacional -, precisamos estar atentos à implantação e execução de políticas públicas que, em nome da modernização, eficiência e recomposição da indústria e da infraestrutura nacionais, abrem mão e entregam o patrimônio estratégico da sociedade brasileira”, disse Leônidas Cristino. 

O deputado observou que a data é muito mais do que meramente comemorativa. O dia 11/12 constitui “momento para uma profunda reflexão no atual estado de crises econômicas, políticas e sociais em que se encontra o País, aprofundado agora por uma atmosfera tóxica de mediocridade”.

Leônidas Cristino lembrou que é patente a relação entre infraestrutura e desenvolvimento. Segundo ele, o mundo demonstra que a formação em Engenharia é condição e dínamo de desenvolvimento tecnológico, econômico e social.

“Não se pode admitir que se confunda soluções ousadas, modernas e inovadoras com reducionismos estúpidos e saídas imediatistas, a exemplo da venda inconsequente de grandes e estratégicas empresas estatais como Eletrobras e Petrobras, ícones da capacidade de realização e da excelência da Engenharia nacional”, afirmou Leônidas Cristino. 

O parlamentar cearense acrescentou que hoje, mais do que nunca, o Brasil precisa construir um projeto de desenvolvimento sustentável de longo prazo. “Essa é uma tarefa que exige inteligência e planejamento. Para essa tarefa, o Brasil necessita cada vez mais de engenheiros bem qualificados”, recomendou.

Nessa perspectiva, conforme Leônidas Cristino, é essencial trazer-se para o centro dos debates o questionamento da progressiva e temerária mercantilização do nosso processo de graduação, que avilta e enfraquece o ensino dessas profissões. O deputado argumenta ainda que, se é verdade que o País precisa de um maior número de engenheiros para viabilizar um projeto nacional de desenvolvimento, inquestionável é também a necessidade de maior investimento na formação em Engenharia.