A estudante Maria Luíza Tavares, 21, escolheu o curso de Artes Visuais. “Eu gostaria de concluir, porque eu já iniciei em uma universidade particular aqui de São Paulo, porém eu não pude concluir por conta dos gastos, ficou muito caro. Eu quero muito, eu desejo entrar na Unesp [Universidade Estadual Paulista] aqui de São Paulo”, disse a estudante, que faz o Cursinho Popular da Associação Cultural de Educadores e Pesquisadores das Universidades de São Paulo (Acepusp), uma instituição sem fins lucrativos, formada por estudantes de diversas universidades públicas brasileiras.
Todas as universidades federais do país usam o Enem de alguma forma, seja como processo seletivo único, seja como uma das formas de admissão. Para ingressar em instituições públicas federais, estaduais e municipais, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que ocorre duas vezes por ano, é uma das principais formas de acesso.
Fora do país, o Enem também pode ser usado para admissão em universidades. “Fora do Brasil, eu fiquei sabendo que dá para a usar a nota do Enem duas semanas atrás. Eu vi que em Portugal 42 universidades aceitam a nota do Enem. Eu estou começando a pesquisar isso, já vi algumas universidades que tem curso de artes e aí, enquanto eu espero a nota do Enem, eu vou pesquisar mais sobre isso”, disse.
Maria Luíza quer trabalhar com arte-educação ou arteterapia, ainda está decidindo, e, para ter acesso a esse ambiente de trabalho, ela disse que precisa cursar a universidade e adquirir esse conhecimento acadêmico.
Segundo a estudante, a irmã – que cursa veterinária na USP – e a mãe apoiam seu ingresso em uma universidade pública. “Elas veem a importância disso e minha mãe é professora, então ela reconhece e vê a importância de estar nesse lugar, de ocupar principalmente as universidades públicas”, disse.
Segundo a estudante, a irmã – que cursa veterinária na USP – e a mãe apoiam seu ingresso em uma universidade pública. “Elas veem a importância disso e minha mãe é professora, então ela reconhece e vê a importância de estar nesse lugar, de ocupar principalmente as universidades públicas”, disse.