quarta-feira, 27 de novembro de 2019

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Em países desenvolvidos como Estados Unidos, Inglaterra, Israel e Austrália, onde já está consolidado o conceito da importância da ciência para decisões estratégicas de governo, existe uma função chamada Chief Scientist (Cientista Chefe). Guardadas algumas particularidades de cada nação, trata-se de um expediente pelo qual os pesquisadores auxiliam os gestores públicos com consultoria de alto nível para provê-los de dados e conhecimento que servirão como subsídios em tomadas de decisões.

Foi com base nessas experiências exitosas que a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) iniciou, em 2018, o programa Cientista Chefe no Ceará. De forma similar ao que acontece em um escopo maior nos países desenvolvidos, pesquisadores com larga experiência, reconhecimento internacional em suas áreas e nível 1A do CNPq (maior gradação possível no ambiente acadêmico brasileiro) foram alocados em áreas consideradas estratégicas da administração estadual: segurança pública, saúde, educação, análise de dados, recursos hídricos, pesca e aquicultura e energias renováveis.

De acordo com o presidente da Funcap, professor Tarcisio Pequeno, através do programa os pesquisadores podem colocar o conhecimento à disposição dos órgãos públicos, para que sejam encontradas soluções para os desafios relacionados às ações do Governo do Ceará. “O Cientista Chefe é um instrumento que se baseia na inovação, mas trabalhando esse conceito além do âmbito empresarial e o levando para a ciência”, explica ele.

Após a definição dessas áreas prioritárias, foi feita a distribuição de recursos de acordo com os projetos e subprojetos especificados para cada equipe. Entre março e dezembro do ano passado, o Cientista Chefe recebeu aproximadamente R$ 8,6 milhões em investimentos vindos da Funcap e dos órgãos da administração estadual que estão participando dos projetos. Em 2019, a expectativa é de aplicação de quase R$ 10 milhões.