Paulo Guedes brinca com as palavras, é um coaching, instrutor, sabe repassar. Sua sabedoria está em conhecer a máquina pública, as regras do serviço público, seus estatutos e leis. Paulo Guedes sempre atuou entre o público e o privado, ficando em meio a esse link através do fundos de pensão. Aliás, quase todos quebrados por aplicarem mal seus recursos.
No seu blá-blá-blá privatizante, em defesa de um estado mínimo, tudo é simples de fazer, inclusive torrar os correios, estradas, gás, fundos constitucionais, rodovias, portos, bancos, enfim tudo que é público. Sua linguagem para se livrar desse patrimônio público é sempre chula, mistura sexo com farra para justificar gastança.
Não posso avaliar o ministro da economia por conta da palestra em Fortaleza. O que Paulo Guedes foi exercer sua rotina, vender a mais liberal, onde as pessoas passarão a trabalhar como “burros de carga” para empresários, com poucos direitos. Quer vender o Brasil, abrindo um cardápio de ofertas onde pouco sobra para o brasileiro. Como se fosse morrer a qualquer momento, o ministro quer livrar o Brasil de tudo que a nação construiu em anos, com esforço.
É palpável afirmar que muita coisa está errada na estrutura oficial quando se olha as empresas, autarquias, fundações e empresas de economia mista. Uma parte pode ser vendida por não ser papel do estado em uma economia globalizada. Outras deveriam desaparecer. Mas o ministro Paulo Guedes com seu radar apontado para o governo brasileiro e sua fúria privatizante olhando para o mundo, acredita que pode fazer um cardápio de ofertas privatizantes. O Brasil estaria na prateleira com seu arsenal estatal como se vende bolo em padaria ou sanduíche no Mac Donald .