A manifestação na orla do Rio é a mais antiga da parada do país e foi iniciada em 1995 pelo Grupo Arco-Íris.
O tema da parada neste ano foi "Pela democracia, liberdade e direitos: ontem, hoje e sempre", com mensagens pela liberdade de expressão, artística e de afeto. Dividida em alas, a manifestação trouxe bandeiras como a prevenção do suicídio, a luta antirracista e a visibilidade específica das pessoas bissexuais, do movimento trans e das mulheres lésbicas. Também foram pautadas na parada a importância da liberdade religiosa, o direito à moradia, a participação dos LGBTIs no esporte e a necessidade de a cultura ser preservada como espaço de diversidade e visibilidade.
A tentativa do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, de recolher livros na Bienal do Livro também foi alvo de críticas durante a manifestação, que defendeu a liberdade artística e a visibilidade da população LGBTI. No início de setembro, o prefeito considerou que uma história em quadrinhos com personagens homossexuais era imprópria e determinou o recolhimento de exemplares na feira literária, o que criou uma batalha judicial que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).
