Em ano eleitoral, na medida em que o tempo passa e os apoios vão desaparecendo, o Presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, começa a utilizar, numa atitude desesperada, as velhas práticas vistas na política tradicional.
Com uma elevada rejeição e o distanciamento daqueles que ocupam cargos diretivos, Erinaldo agora imprime uma ofensiva para cima dos presidentes de comissão, ameaçando exonerar quem não concorde com as omissões da atual gestão.
Tal conduta tem causado revolta na classe, que viu, em um curto período de tempo, o Presidente da Comissão de Compliance, João Batista; e o Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB-CE, Eliennay Gomes, serem exonerados por questões meramente eleitoreiras.
Eliennay Gomes ressalta “que a gestão centralizadora imprimida pelo Erinaldo simplesmente impede que as comissões desenvolvam um trabalho de relevância, uma vez que o Presidente da OAB-CE coloca os interesses pessoais acima das necessidades da classe”. Já João Batista acrescenta que “a vice-presidente, Vladia Feitosa, não se impõe para realizar o trabalho de coordenação das comissões, o que possibilita tamanha ingerência política pelo Presidente da entidade”.